Na minha recente jornada como CEO da StrategicAg Consulting, eu observei que o setor de consultoria estratégica, particularmente no agronegócio, é bem segmentado.
Cada tipo de consultoria oferece propostas de valor distintas, tornando crucial para as empresas escolher a abordagem correta com base em suas necessidades específicas.
Abaixo eu descrevo as diferentes abordagens de consultoria baseado no feedback de muitos executivos do agronegócio, com os quais eu tive a oportunidade de interagir e aprender com as suas experiências passadas.
1) Consultores “generalistas”
Essas são as 3 grandes empresas de consultoria estratégica conhecidas como MBB, que atendem vários setores, incluindo agricultura. Elas fornecem metodologias estruturadas e insights estratégicos de alto nível. No entanto, costumam cobrar valores expressivos e não são acessíveis a muitas empresas de médio e pequeno porte. Além disso, estas empresas de consultoria não possuem profundo conhecimento do agronegócio, limitando-as a recomendações muitas vezes genéricas e superficiais.
2) Consultoria Especializada em Agricultura
Este segmento consiste em consultores dedicados exclusivamente ao agronegócio. Dentro desta categoria de consultorias, eu verifiquei que há vários subsegmentos com escopos distintos:
2.1) Consultores apenas com conhecimento e vivência “acadêmica”
Normalmente, esses consultores foram ou ainda são professores universitários, trazendo conhecimento de alta qualidade, porém essencialmente acadêmico. Eles são ideais para projetos mais conceituais e que necessite conhecimento científico. No entanto, a falta de experiência prática em negócios, tornam as suas recomendações menos pragmáticas.
2.2) Veteranos da indústria como consultores “consultivos”
Esses profissionais têm ampla experiência na indústria agrícola e fornecem orientação estratégica. Eles normalmente atuam como conselheiros, oferecendo insights valiosos, mas frequentemente sem envolvimento direto na execução. Sua força é o conhecimento da indústria, mas suas limitações incluem a falta de entrega prática do projeto.
2.3) Consultores “ocasionais” em transição de carreira
Alguns profissionais entram na consultoria temporariamente após perderem seus empregos, usando-a como uma ponte até que garantam uma nova posição no mercado de trabalho. Embora possam trazer um forte conhecimento do setor, o principal desafio com esse tipo de consultor é a confiabilidade — as empresas não podem ter certeza se eles permanecerão disponíveis durante a duração de um projeto, especialmente para tarefas que duram de 3 a 4 meses.
2.4) Consultores como “substitutos de força de trabalho”
Alguns profissionais se intitulam consultores, mas na prática eles são uma força de trabalho terceirizada, frequentemente como uma medida de corte de custos para empresas que evitam contratar funcionários em tempo integral sob as leis trabalhistas (CLT). O custo destes profissionais é relativamente baixo, mas o valor fornecido não é tão alto, pois esses consultores são tratados mais como contratados do que como verdadeiros consultores.
2.5) Consultores “experientes no setor” e que “fornecem soluções implementáveis”
Estas empresas de consultoria combinam longa experiência no agronegócio e algumas delas oferecem suporte na execução de projetos, preenchendo o gap atual entre estratégia e implementação. É aqui que a StrategicAg Consulting se posiciona e nossa abordagem vai além da consultoria tradicional: entregamos soluções concretas e personalizadas, garantindo que sua empresa não apenas tenha insights estratégicos, mas também a implementação necessária para gerar impacto real.
